Ra - tim - bum: verdade ou mito da internet?

19 de fev. de 2010



por PC@maral
para o INPR Brasil


Esta correndo como rastro de fogo pela internet o e-mail transcrito abaixo que disserta sobre o RA-TIM-BUM presente no velho e conhecido "parabéns a você" cantado em festas de aniversário no Brasil.

"Ra - tim - bum é uma palavra mágica usada pelos magos pérsias na Idade Média. Em rituais satânicos, elas eram pronunciadas assim e ao contrário fazendo o mestres dos magos surgir das cinzas e realizar os desejos de quem os proclamou. Por muito tempo cantamos inocentemente um "parabéns" pra alguém que está aniversariando. Mas até aqui tudo bem. O que muitos não sabem é que depois da música vem um tal de ratimbum (isso significa: eu amaldiçôo você) muitos não sabem, mas os demônios se divertem em muitas festas até cristãs. Esse ratimbum é pronunciado até para os pastores e devemos tomar cuidado porque é essa mesma a finalidade do maligno. Muitos não sabem porque acontecem tantas coisas misteriosas depois de uma simples festa de aniversário. Deixo aqui o meu alerta a todos os que lêem essa mensagem porque a obra do maligno é essa: festejar a ruína do homem. Existiu até certo tempo um programa infantil numa determinada emissora de TV (castelo ratimbum) que significa "castelo da maldição". Como podemos cantar felicitando uma pessoa e depois amaldiçoá-la? Irmãos tomemos muito cuidado. Passem isso adiante. Que Deus nos guarde! Detalhe que depois de dizer ratimbum, se pronúncia o nome do aniversariante várias vezes... Vamos nos atentar para isso irmãos."

Pesquisando sobre o assunto a fim de que não se espalhem "bobagens" no meio do povo de Deus, o mais completo estudo que encontrei foi no blog Adoradorer IBV, enviado pelo irmão Gustavo Serafim. Vejamos o que diz o texto:

"Mais abismado do que com a criatividade em se criar "lendas urbanas" às vezes até com supostas "fontes" eu fico é pasmo de ver como essa combinação crentes + internet + lendas tomam proporções absurdas. Tenho a felicidade de ter nascido em um lar evangélico e de ter acesso a internet já a bastante tempo. Com isso, e mais uma certa curiosidade em conferir a veracidade das coisas que circulam na net (o mínimo que todos deveriam fazer) resolvi escrever sobre o assunto. Como se já não bastasse aquele email sem noção e que enche o saco de tanto receber, sobre um filme chamado 'Corpus Christi' que vai sair em breve (detalhe que vai sair em breve desde 2001 que circula este email!!) contendo cenas de relações homossexuais, agora tem este do RÁ-TIM-BUM. Como diz em Oséias 4:6, "O meu povo é destruído por falta de conhecimento".

Ainda no caso do email do filme, acreditem que teve (e ainda deve ter) igrejas orando e fazendo campanhas contra a veiculação de um filme que nunca nem existiu! Da mesma forma, agora que esta na moda algumas palavrinhas no nosso CRENTÊS, a palavra maldição ganha mais força do que deveria. Bom, pra isso aqui não ficar muito comprido e ninguém ler, vou falar só do email do rá-tim-bum e pronto. Pra variar um pouquinho, nada que comprove esta teoria do RÁ-TIM-BUM significar maldição, os textos que fazem referência a esse fato carecem de informações básicas tais como livro extraído, data de publicação etc. ou seja, não são fontes confiáveis. Mais uma coisa: se essa é uma palavra de encantamento dos Druidas Celtas por que só existe no Brasil?

Bem, segundo o Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, a palavra RATIMBUM é uma onomatopéia; é a imitação de um som. Neste caso o som emitido por uma bandinha de circo ou uma fanfarra quando quer chamar a atenção sobre uma finalização de uma apresentação. A caixa faz TARARÁ!, os pratos fazem TIM!, e o bumbo faz BUM! - TARARÁ TIM BUM, para tornar a palavra mais curta e fácil de falar elipsaram o TARA... e ficou só o RÀ, RA-TIM-BUM, com três sílabas de bom efeito sonoro. Além disso, existe também uma teoria bem interessante e bem aceita no meio acadêmico como você pode conferir na Revista FAPESP que o bordão "é pique, é pique, é hora, é hora, é hora, rá-tim-bum", incorporado no Brasil ao parabéns a você, é uma colagem de bordões dos pândegos estudantes das Arcadas da década de 1930. "É pique, é pique" era uma saudação ao estudante Ubirajara Martins, conhecido como "pic-pic" porque vivia com uma tesourinha aparando a barba e o bigode pontiagudo. "É hora, é hora" era um grito de guerra de botequim.

Nos bares, os estudantes eram obrigados há aguardar meia hora por uma nova rodada de cerveja – era o tempo necessário para a bebida refrigerar em barras de gelo. Quando dava o tempo, eles gritavam: "É meia hora, é hora, é hora, é hora". "Rá-tim-bum", por incrível que pareça, refere-se a um rajá indiano chamado Timbum, ou coisa parecida, que visitou a faculdade – e cativou os estudantes com a sonoridade de seu nome. O amontoado de bordões ecoava nas mesas do restaurante Ponto Chic, com um formato um pouco diferente do que se conhece hoje: "Pic-pic, pic-pic; meia hora, é hora, é hora, é hora; rá,já, tim, bum". Como isso foi parar no Parabéns a você? "Os estudantes costumavam ser convidados a animar e prestigiar festas de aniversário. E desfiavam seus hinos", conta o atual diretor da faculdade, Eduardo Marchi, de 44 anos, que relembrou a curiosidade em seu discurso de posse, dois anos atrás.

De qualquer forma este tipo de "criação" sempre vai existir, acreditem que tem uma igreja de uma cidade vizinha aqui que trocou o parabéns por vembens porque você esta "profetizando" pra parar os bens para a pessoa!! Aí, como diz meu pai, tenha a santa paciência, viu! Provérbios 26:2 - "Como o pássaro no seu vaguear, como a andorinha no seu vôo, assim a maldição sem causa não encontra pouso"

Até a próxima! Gustavo Serafim

Comentário PC@maral

Eu particularmente não vejo nada de mais em qualquer palavra, pois a única palavra que tem poder é a palavra de Deus. Todos os aniversários de família e de amigos, sempre cantam esta canção e nunca aconteceu nada com ninguém. Todos os meus familiares e amigos desfrutam de ótima saúde e prosperam em seus trabalhos, seus filhos são estudiosos e cumprem bem todas as tarefas. Eu mesmo sou crente fiel, diácono da igreja em que congrego, tenho meu negócio próprio, minha filha esta se formando e estagiando na carreira que escolheu seguir e ainda tenho tempo para escrever.

Dar poder a uma palavra, temer pronunciar uma palavra, creio eu, não seja cabido a uma pessoa que se intitule cristã e crê no Deus Vivo. Devemos temer sim a Deus, que tudo pode! Se fosse assim, a ferro e fogo, muitas palavras da língua portuguesa que usamos no nosso dia a dia seriam proibidas de serem pronunciadas pelo povo cristão, pois carregam em sua forma derivada inúmeras ditas "maldições". Exemplo: "coitado" - Garanto que você esta cansado de falar essa palavra. Lembre-se que quem abençoa e quem amaldiçoa é somente um: Deus.


Paulo Cesar Amaral é diácono, editor do blog PC@maral,
técnico em eletrônica e colaborador do INPR Brasil



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O desafio de pregar Cristo a uma sociedade viciada em pornografia

12 de fev. de 2010


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por Renato Vargens



A industria pornô movimenta milhões de dólares em todo mundo. Infelizmente os chamados filmes pornô fazem parte da realidade de uma multidão de pessoas nos mais variados países.
Para piorar a coisa a cada dia cresce mais o número de sites pornográficos, bem como a procura por materiais do mesmo gênero. Há pouco um conhecido tabloide inglês publicou a notícia que uma empresa inglesa de filmes pornô, ofereceu 1 milhão de dólares para que a cantora Susan Boyle perdesse a virgindade em um filme adulto.

Pois é, lamentávelmente os
números da indústria pornô são impressionantes e apontam para o profundo estado de depravação humana, senão vejamos:

  • 43% de todos os internautas veem material pornográfico (1 de cada 3 são mulheres). Apesar de, pelo primeiro ano, não aparecer como os termos mais buscados no Google Brasil, "sexo" e "pornô" permanecem dentro do top 5 de palavras mais buscadas por jovens abaixo dos 18 anos;
  • Só 3% dos sites requerem uma verificação de idade;
  • Só 0,5% dos sites tem certificadores de conteúdo;
  • 35% de todas as descargas em internet são relacionadas a pornografia;
  • A média de tempo para ver pornô na internet é de 15 minutos;
  • 10% dos usuários que vêem pornô admitem ser viciado à pornografia;
  • Em todo mundo a pornografia gera ganho de 97 mil milhões de dólares (28% China, 27% Coréia do Sul, 21% Japão, 14% EUA);
  • Os Estados Unidos gasta 13.600 milhões de dólares em pornô.Companhias como a Time Warner, GM e Marrriot fazem milhões vendendo erotismo. San Fernando Valley (ao sul da Califórnia) produz 90% de todos os filmes pornográficas e estreia 20 mil filmes para adultos ao ano;
  • Uma estrela pornô feminina pode ganhar em qualquer lugar de 100 mil a 250 mil dólares ao ano;
  • Em média uma ator pornô pode ganhar até 40 mil anuais;
  • 15 novos casos de DSTs de atores e atrizes pornô são reportados a cada semana.

Caro leitor, sem sombra de dúvidas vivemos em um mundo submerso em pecado e que despreza os padrões de moral e justiça divina. A sociedade, de forma geral, encontra-se envolvida em um estilo de vida que se contrapõe aos princípios da lei de Deus.
Como já escrevi anteriormente fomos chamados pelo Senhor a vivermos de modo absolutamente diferente dos que compõem esta geração. Junta-se a isso o fato de que mais do que nunca, a Igreja de Cristo, necessita sair do"saleiro", pregando o Evangelho da Salvação Eterna àqueles que estão escravizados pelo pecado.

No mais, cabe a nós discípulos de Cristo, um posicionamento audacioso diante da promiscuidade que tomou conta do nosso país, como também refutar veementemente a comercialização do corpo da mulher. Tenho plena convicção de que como cristãos, não devemos nos curvar diante da imoralidade que tem destruído parte da sociedade brasileira. Como evangélicos, temos por missão anunciar a esta geração, Cristo, o qual é único capaz de satisfazer o vazio da alma, transformando gemidos em esperança, escravidão em liberdade, morte em vida.

Pense nisso!


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Como as Testemunhas de Jeová tratam seus ex membros

2 de jan. de 2010


Por Abenildo Galindo Florêncio,
ex testemunha de Jeová

“Abenildo! Você não sabe que eu não POSSO falar com você?”

Essas palavras martelavam a minha cabeça enquanto eu dirigia meu carro para o supermercado. Depois de ter tido a má ideia de dar meus pêsames a uma antiga amiga, que tinha perdido o pai. Mas esperem aí! Não era o caso de que a Margarida não quisesse falar comigo, como se ela tivesse uma inimizade pessoal comigo. Não, ela não “podia”. Não tinha nenhum problema físico, ela não é muda, ou surda. O que a proíbe de ter qualquer contato comigo, até mesmo um cumprimento, é a doutrina da desassociação das Testemunhas de Jeová.


Na foto acima, Abenildo Galindo Flrorêncio


Para que entendam, vou esclarecer do que se trata essa doutrina, contando um pouco da minha história dentro dessa “religião”.

Nasci numa família que tinha ligações estreitas com a seita. Minha mãe era testemunha antes de meu nascimento. Minha irmã mais velha, tinha se batizado aos treze anos. Meu pai simpatizava, mas não era frequentador. Eu vim a ter esse envolvimento quando era adolescente, batizando-me aos dezesseis. Lembro que meu pai tinha me aconselhado a ter cuidado, pois, caso eu fosse desassociado, iria perder muito. Sábios conselhos do meu velho... Mas como a maioria dos adolescentes, não dei ouvidos e segui em frente. Entrei na seita. Entrei com tudo.

Um dos dogmas mais controversos é que o resto do mundo pertence a Satanás e logo não merece a amizade dos “verdadeiros adoradores”. Assim, tratei de me desfazer das antigas amizades em nome de Deus. Meu mundo assim se tornava circunscrito a esse círculo social. Amigos, só entre as Testemunhas de Jeová.

Eu era dedicado. Logo me tornei “Pioneiro Regular”, uma espécie de missionário que se compromete a pregar diariamente, ao menos três horas, perfazendo noventa horas no mês, o que resulta mil horas por ano, com um mês de “férias”. Isso tudo era um trabalho voluntário, não remunerado. Eu trabalhava para “Jeová”, pregando a sua palavra tal como Jesus fazia. Ledo engano... Não passava de um jovem manipulado por uma gráfica multinacional travestida de religião. Meu zelo ao divino foi assim explorado por anos a fio.

Embora tivesse angariado o respeito e a amizade de muitos, também despertava a inveja, e esta a perseguição. Não demorou muito para que os anciãos (como são conhecidos os pastores da seita), colocassem seus “cabrestos” em mim. Vários foram os motivos e várias as formas. Uma vez era a inveja do irmão que tinha casado com a filha do ancião e vivia armando contra mim. Outra o ex-namorado de uma menina que eu paquerava, enfim, meu zelo e dedicação não adiantavam muito. Mudei de congregação. Retomei meu trabalho. Tudo corria bem, quando um dia, decidi entrar na faculdade.

O ensino superior é fortemente desincentivado no meio. Afinal, pra quê estudar tanto para trabalhar num mundo que poderia acabar amanhã no Armagedom, quando Deus destruirá a tudo e a todos que não eram testemunhas? Especialmente na área de saúde! Seria inútil esse conhecimento no paraíso, que se seguiria ao Armagedom, onde todos teriam saúde perfeita, garantida por Deus! Se expuser ao mundo iníquo, às más associações de mundanos!

Foi a melhor coisa que eu fiz! O ensino superior obriga o pensar, o questionamento, o embasamento científico. Passei a questionar o que eu mesmo pregava. Desta forma, os dogmas foram caindo um por um, até que um dia percebi que a única crença que eu tinha em comum com as Testemunhas de Jeová, era que Deus existia. Nada mais.

Assim fui me distanciando da seita. Depois que minha mãe morreu, já nem pensava nisso.

Até que numa tarde, no meu consultório, recebo a visita de um ancião. O pai da Margarida. Ficou nervoso e inquieto por ter de esperar sua “consulta”. Como principiava a fazer tumulto na sala de espera, fui ter com ele.

A sua intenção era que eu pedisse dissociação. No que eu respondi que não seria bode expiatório de ninguém e não iria me sujeitar a nenhum tribunal eclesiástico, Deus é meu juiz. Resultado: fui desassociado à revelia.

O que é dasassociação? Vejam o que a Torre de Vigia orienta seus seguidores...

Como tratar uma pessoa desassociada?Poucas coisas podem nos deixar tão tristes quanto ver um parente ou um amigo achegado ser expulso da congregação por ter cometido um pecado e não ter se arrependido. O modo como encaramos a orientação da Bíblia sobre esse assunto pode revelar a profundidade de nosso amor a Deus e quanto somos leais aos seus princípios. Considere algumas perguntas que surgem sobre esse assunto.


Como devemos tratar uma pessoa desassociada? A Bíblia diz: “Cesseis de ter convivência com qualquer que se chame irmão, que for fornicador, ou ganancioso, ou idólatra, ou injuriador, ou beberrão, ou extorçor, nem sequer comendo com tal homem.” (1 Coríntios 5:11) Com respeito a qualquer pessoa que “não permanece no ensino do Cristo”, lemos: “Nunca o recebais nos vossos lares, nem o cumprimenteis. Pois, quem o cumprimenta é partícipe das suas obras iníquas.” (2 João 9-11) Nós não nos associamos com desassociados, quer para atividades espirituais, quer sociais. A Sentinela de 15 de dezembro de 1981, página 21, disse: “Um simples ‘Oi’ dito a alguém pode ser o primeiro passo para uma conversa ou mesmo para amizade. Queremos dar este primeiro passo com alguém desassociado?

É realmente necessário evitar todo e qualquer contato com a pessoa? Sim, por várias razões. Primeiro, é uma questão de lealdade a Deus e à sua Palavra. Obedecemos a Jeová não apenas quando é conveniente, mas também quando envolve grandes desafios. O amor a Deus nos motiva a obedecer todos os seus mandamentos, reconhecendo que ele é justo e amoroso, e que suas leis visam o bem dos que o servem. (Isaías 48:17; 1 João 5:3) Segundo, cortar o contato com o pecador não-arrependido evita que nós e a congregação sejamos corrompidos em sentido espiritual e moral, e preserva a boa reputação da congregação. (1 Coríntios 5:6, 7) Terceiro, nossa firme posição a favor dos princípios bíblicos pode até mesmo beneficiar o desassociado. Por apoiarmos a decisão da comissão judicativa, talvez contribuamos para tocar o coração de um pecador que até então não correspondeu aos esforços dos anciãos para ajudá-lo. Perder a preciosa associação com pessoas amadas talvez o ajude a ‘cair em si’, a ver a seriedade de seu erro e a tomar os passos necessários para retornar a Jeová. — Lucas 15:17.

E quando o desassociado é um parente? Nesse caso, os laços achegados entre familiares podem ser um verdadeiro teste à lealdade. Como devemos tratar um parente desassociado? Não podemos incluir aqui toda e qualquer situação que possa surgir nesse sentido, mas vamos nos concentrar em duas situações básicas. Em alguns casos, o parente desassociado talvez faça parte da família imediata e ainda more na mesma casa. A dasassociação não põe fim aos laços familiares, por isso as atividades e os tratos normais do dia-a-dia da família podem continuar. Contudo, pelo seu proceder, o desassociado escolheu romper o vínculo espiritual que tinha com a família. Sendo assim, os membros leais da família não podem mais ter associação espiritual com ele. Por exemplo, caso o desassociado esteja presente quando a família se reunir para estudar a Bíblia, ele não deve participar do estudo. Mas, se o desassociado é um filho menor, os pais ainda são os responsáveis pela sua instrução e disciplina. Por isso eles, como pais amorosos, podem dirigir um estudo bíblico com o filho. — Provérbios 6:20-22; 29:17.


Em outros casos, o parente desassociado talvez não faça parte da família imediata ou seja um membro da família imediata que não mora na mesma casa. Embora em raras ocasiões talvez se precise cuidar de um assunto familiar com um parente desassociado, tal contato deve restringir-se ao mínimo possível. Membros leais de uma família cristã não procuram desculpas para ter tratos com um parente desassociado que não more na mesma casa. Em vez disso, a lealdade a Jeová e à sua organização os faz seguir os princípios bíblicos relacionados com a dasassociação. Seu proceder leal visa o bem do desassociado e pode ajudá-lo a se beneficiar da disciplina recebida. — Hebreus 12:11.”

Desta forma, o desassociado perde todos os vínculos que ele formou dentro da seita. Não só os de amizade, mas também vínculos familiares. Não importa se for um menor. Não importa que fira o Estatuto da Criança e do Adolescente, não importa os Direitos Humanos, não importa nem o que Cristo disse, que devemos amar até nossos inimigos. (Mateus 5:44.) Não é por amor que se espera que um desassociado volte, mas por pressão, humilhação e constrangimento. Sim, na bíblia das Testemunhas de Jeová também se encontra a história do “Filho Pródigo”, só que é sistematicamente ignorada. Aliás, muito do que o Cristo disse é ignorado.

Não, não me arrependo de ter seguido a Margarida e ter prestado minhas condolências, essa é uma atitude cristã. Mesmo sabendo que iria ser ignorado. A culpa não é dela, e sim da loucura de homens megalomaníacos que se colocam no trono do Nosso Senhor e passam a julgar e condenar eu Seu lugar.

-“Um dia, Margarida, essa discriminação acaba.” Foi minha despedida.

Atitudes concretas para isso já estão sendo tomadas. Sebastião Ramos denunciou esse abuso no Ministério Público que acatou a denúncia. Você pode conferir tudo nesse link: http://extestemunhasdejeova.net/forum/viewtopic.php?f=16&t=3910

Somos um grupo de ex testemunhas que unidos lutamos contra essa segregação, além de analisar os erros doutrinais absurdos da seita.

Que o amor de Deus e de Nosso Senhor Jesus Cristo supere as injustiças cometidas em Seu Nome! Que irmãos possam se abraçar sem medo. Que a paz de Deus, que excede todo pensamento, esteja entre nós. (Filipenses 4:7).


Revisão de texto: Maria Suely Rodrigues


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