Por que a Bíblia evangélica é diferente da católica?

20 de dez. de 2009




As bíblias tanto católicas como protestantes possuíam um mesmo conteúdo até que no concílio de Trento, em 1546, a Igreja Católica decidiu considerar alguns livros além dos 66 que já eram aceitos como canônicos (inspirados) para ter base de sustentação a algumas doutrinas católicas que eram refutadas por Lutero e seus companheiros com base nas Escrituras. A Igreja católica diante da dificuldade de responder as acusações levantadas pelos protestantes decidiu adotar um conjunto de livros escritos durante o período intertestamentário (entre Malaquias e Mateus), sete ao todo (Tobias, Judite, Baruc, Eclesiástico, Sabedoria, I e II Macabeus) mais algumas partes inseridas nos livros de Daniel e Ester. As principais doutrinas “favorecidas” foram:

a) Justificação pelas obras (Tobias 4.7-11);

b) Mediação dos santos (Tobias 12.12);

c) Ódio aos samaritanos (Eclesiástico 50.27-28);

d) Oração pelos mortos (2 Macabeus 12.44-45);

e) Magia como meio de exorcismo (Tobias 6.8).

Portanto, os livros inseridos na Bíblia católica possuem doutrinas que não se harmonizam com o restante das Escrituras Sagradas e nunca foram aceitos pelos judeus como inspirados por Deus (na lista dos livros considerados inspirados, escrita pelo historiador judaico Flávio Josefo, ele omite os apócrifos, mesmo os conhecendo em seus dias), admitindo-os apenas como “ históricos” e de conteúdo inferior e secundário às demais Escrituras. Até o famoso tradutor da Bíblia latina, Jerônimo, recusou-se a traduzir os apócrifos em sua versão das Escrituras, só o fazendo parcialmente depois.

O fato de a tradução do Antigo Testamento em grego (LXX – Septuaginta) trazer os apócrifos em seu texto não é prova suficiente de que os mesmos eram aceitos como escritura inspirada como são considerados os demais textos, pois a versão mais antiga que possuímos desta tradução grega é datada do IV século d.C. e não sabemos, portanto, se os apócrifos já faziam parte do texto original. Além disso, nem Jesus, nem qualquer um dos escritores do Novo Testamento os citou em alguma de suas várias (cerca de 350) referências aos textos do Antigo Testamento.


Referência Bibliográfica

Manual de Respostas Bíblicas, Paulo Sérgio Batista, págs. 81-82, editora Betesda



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O que é o Natal?

18 de dez. de 2009



O Natal ou Dia de Natal é um feriado comemorado anualmente em 25 de Dezembro, que comemora o nascimento de Jesus de Nazaré. A data de comemoração do Natal não é conhecida como o aniversário real de Jesus e pode ter sido inicialmente escolhida para corresponder com qualquer festival histórico Romano ou com o solstício de inverno. O Natal é o centro dos feriados de fim de ano e da temporada de férias, sendo, no Cristianismo, o marco inicial do Ciclo do Natal que dura doze dias.

Embora tradicionalmente seja um feriado cristão, o Natal é amplamente comemorado por muitos não-cristãos,sendo que alguns de seus costumes populares e temas comemorativos têm origens pré-cristãs ou seculares. Costumes populares modernos típicos do feriado incluem a troca de presentes e cartões, músicas natalinas, festas de igreja, uma refeição especial e a exibição de decorações diferentes; incluindo as árvores de Natal, pisca-piscas e guirlandas,visco, presépios e ilex. Além disso, o Papai Noel (conhecido como Pai Natal em Portugal) é uma figura mitológica popular em muitos países, associada com os presentes para crianças.

Como a troca de presentes e muitos outros aspectos da festa de Natal envolvem um aumentou da atividade econômica entre cristãos e não cristãos, a festa tornou-se um acontecimento significativo e um período chave de vendas para os varejistas e para as empresas. O impacto econômico do Natal é um fator que tem crescido de forma constante ao longo dos últimos séculos em muitas regiões do mundo.


Fonte: Wikipedia, a Enciclopédia Livre


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Entrevista com o padre José do Vale, doutor em Ciência Social da Religião

16 de dez. de 2009


por Johnny T. Bernardo
do INPR Brasil

O padre José do Vale é especialista em Ciência Social da Religião, professor de História da Igreja, pesquisador de religiões e seitas e conferencista. Nesta entrevista ele fala sobre o satanismo e o perigo que representa para a comunidade cristã ao redor do mundo. Segundo ele, o satanismo esta muito atuante nos cismas e heresias no cristianismo, nas religiões em suas guerras e conflitos, nos movimentos de liberação sexual, na Nova Era, nas literaturas de auto-ajuda, na teologia da prosperidade, nos filmes de terror, esoterismo e violência, na internet com toda sorte de imoralidade e alguns jogos eletrônicos, no evolucionismo e ateísmo. Vamos à entrevista.

INPR Brasil – A que comunidade católica o senhor pertence?

José do Vale – Católica Apostólica Romana.

INPR Brasil – Quando começou o seu interesse pelo estudo das seitas, e em especial do satanismo?

José do Vale – Foi por causa da minha tese de doutorado em História da Igreja, quando descobri muitas seitas e por trás delas a ideologia satânica.

INPR Brasil – O senhor considera o satanismo um inimigo em potencial ao cristianismo?

José do Vale - Com certeza. Satanás ofereceu o mundo para Cristo (Mateus 4) e oferece tudo aos poderosos para acabar com o glorioso cristianismo. As três poderosas armas de Satanás são o dinheiro, o poder e o sexo.

INPR Brasil – Qual é a relação entre o satanismo e a Nova Era?

José do Vale - A Nova Era é uma modalidade das coisas antigas do Diabo para fazer o povo se perder no mundo do engano, do pecado e do consumismo de tudo, através do relativismo, hedonismo, narcisismo, materialismo e espiritualismo.

INPR Brasil – O que são as granjas humanas?

José do Vale – Segundo Robin Ruiter é o local onde seres humanos são sacrificados ao Diabo. Em seu livro “O Anticristo – Poder oculto por trás da Nova Ordem Mundial” o autor nos esclarece o porquê de tantas pessoas desaparecerem todos os dias no mundo. Leia o livro.

INPR Brasil – Como a Igreja Católica tratou a questão do satanismo durante a Inquisição?

José do Vale – Condenando no sentido teológico e excomungando pelas Leis Canônicas.

INPR Brasil – Em sua recente obra, O Símbolo Perdido, Dan Brown revela que a Casa Branca foi comandada durante toda a sua história por adeptos do ocultismo. O senhor concorda?

José do Vale – Dan Brown fala que os EUA têm na sua fundação o conceito deísta e a maçonaria. É só ver a nota de um dólar e o Capitólio. A primeira igreja de Satanás surgiu nos Estados Unidos. Em todo lugar tem gente a serviço do satanismo.

INPR Brasil – Que palavras o senhor diria a um adepto do satanismo?

José do Vale – Que procure o mais rápido possível o Senhor Jesus Cristo, a Bíblia e um diretor espiritual para ser seu ajudador.


Nota: Para adquirir o livro: “O Anticristo – Poder oculto por trás da Nova Ordem Mundial” ligue para 0800 – 7730 456

Revisão de texto: Maria Suely Rodrigues


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Barack Obama e o Anticristo

2 de dez. de 2009


por Johnny T. Bernardo
do INPR Brasil

Segundo Dave Hunt, a Bíblia diz duas coisas sobre o anticristo: que ele unirá o mundo inteiro (1) política e (2) religiosamente. De fato, esta profetizado especificamente que “adorá-lo-ão” (a besta, o anticristo) todos os que habitam sobre a terra” (AP. 13.8). [1]

A identidade do Anticristo tem sido debatida e investigada por milhares de pesquisadores ao redor do mundo. Depois de intermináveis especulações sugerindo presidentes como John F. Kennedy, Franklin Roosevelt, Ronald Reagan e George W. Bush, atualmente circula nos meios de comunicação – em especial na Internet – uma teoria conspiratória segundo a qual Barack Obama seria o Anticristo. Para dar apoio a essa teoria, usa-se desde o fato que Obama nasceu em uma ilha – em uma alusão a besta que sobe do mar (Ap. 13.1) -, que ele defende a universalização da fé e uma Nova Era de paz para o mundo. De fato, em sua posse como quadragésimo presidente dos EUA, em uma declaração histórica em frente ao Congresso Nacional, Obama disse que os americanos têm como dever conduzir o mundo a uma Nova Era de paz. Quando de sua passagem pela Europa, ao discursar sobre as diferenças entre os EUA e a UE, Obama fez a seguinte declaração:

“... sim têm existido diferenças entre os EUA e a Europa, e não temos dúvidas que teremos diferenças no futuro, mas as responsabilidades de uma cidadania global continuamente nos matem unidos. Uma mudança na liderança em Washington não deixara de lado essa responsabilidade.”

Ao fazer referência à cidadania global e ao fato de que “uma mudança na liderança em Washington não deixará de lado essa responsabilidade”, nos coloca em alerta. Para os que são doutos no assunto, a expressão “cidadania global” é um termo muito comum entre os adeptos da Nova Era e refere-se a “quebra das barreiras internacionais”, “o fim das fronteiras” e a “união de todos os povos em uma só irmandade universal”. Uma vez que Obama não “deixara de lado essa responsabilidade” – de conduzir à humanidade a uma Nova Era de paz e unidade internacional – sugere que o seu governo é uma continuação da política de domínio mundial intensificada a partir do 11 de Setembro.



Ao se dirigir a um grupo de crentes nos Estados Unidos, Barack Obama falou sobre a laicidade do estado no seu governo e sua forma de interpretação de algumas verdades bíblicas. A filmagem produzida durante o evento foi postada na Internet e tornou-se, segundo Jamierson Oliveira, o motivo principal de uma avalanche de acusações e insinuações sobre o que ele representa religiosa e escatologicamente falando. [2]

Mesmo que Barack Obama não é o Anticristo, e que tudo isso não passa de teorias conspiratórias, devemos ficar em alerta e observar o desenrolar dos acontecimentos mundiais.


Referências Bibliográficas

1. Hitler, o Quase Anticristo, Dave Hunt, pág.9

2. Jamierson Oliveira, http://jamiersonoliveira.blogspot.com/




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